MEDIDAS DE URGÊNCIA PARA MINIMIZAR O DESABASTECIMENTO DE FÁRMACOS

Caros colegas,


O agravamento da pandemia Covid-19 em todo o território nacional determinou grande aumento das internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e consequente igual aumento do consumo de medicamentos sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares, decorrente da necessidade de intubação traqueal e manutenção de ventilação mecânica para suporte ventilatório de longa permanência.

Sendo notória a atual dificuldade de reposição de estoque dessas classes de medicamentos na maioria dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) do país, a SBA e outras Sociedades Médicas reuniram-se na sexta-feira 19 março com a Diretoria da ANVISA e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde ( CONASEMS) e ontem, 21 de março, com o Ministro da Saúde Dr. Marcelo Queiroga para o estudo de medidas que poderão vir a atenuar a grave situação.

Foi, então, criada uma força-tarefa composta de membros da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), do Instituto para Práticas Seguras do Uso de Medicamentos (ISMP-Br), e da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) que elaboraram um documento, já entregue aos referidos Conselhos e ao Sr. Ministro da Saúde, com as recomendações resultantes do consenso entre as referidas sociedades.


Acesse o documento aquiDentre as sugestões apresentadas e outras orientações técnicas, encontra-se a recomendação de se providenciar medidas administrativas que facilitem a importação
desses medicamentos, com a maior celeridade possível e busca ativa por
aquisições/doações por parte de países com estoques disponíveis.

Outra sugestão foi de interromper-se, provisoriamente, o agendamento de procedimentos anestésicocirúrgicos eletivos nos quais venham a ser utilizados quaisquer desses medicamentos, com a finalidade de poupá-los para as UTIs desabastecidas, anestesias para cirurgias de urgência ou eletivas tempo-sensíveis, conforme as orientações da

Nota
Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº06/2020.

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22 de março de 2021.